Tecnologia do bem

Entenda qual é o projeto de 2019 do McDia Feliz, sua importância e como você pode ajudar a torna-lo possível

Publicado dia 12/08/2019 às 17h00min

Enxergar detalhes às vezes pode salvar vidas. E essa é uma ação contínua na rotina dos profissionais que compõem o corpo médico do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Dentre os 49.300 atendimentos realizados de janeiro a março de 2019, cerca de 1.171 são para exames específicos de imagem, como: ultrassom, raio x e tomografia. No entanto, a depender do caso, o recurso a ser utilizado deve ser o de tomografia, que, atualmente é direcionado à clínicas particulares ou a outros hospitais. Por isso, o projeto por trás do McDia Feliz 2019 tem o objetivo de incluir mais esse serviço no HCB.

O projeto deste ano prevê complementar a sala de ressonância nuclear magnética do HCB, com a aquisição de três equipamentos. Dois deles serão um equipamento de anestesia e um monitor de sinais vitais, que se tornam indispensáveis em procedimentos com sedação. O terceiro é uma bomba injetora de contraste específica para exames que necessitem do uso de contraste. “O trabalho diário de assistência social da Abrace, há 33 anos, faz com que nos sintamos responsáveis pela evolução do tratamento de nossos assistidos. Ajudar o HCB com o projeto do McDia Feliz 2019 consequentemente é beneficiar o paciente em tratamento”, analisa a presidente da Abrace, Maria Angela Marini.

Responsável por identificar tumores, alterações ou irregularidades nos órgãos, ossos, tecidos por meio de ondas eletromagnéticas, a tomografia é indicada a depender do órgão que se quer visualizar. Para o diagnóstico de oncologia é primordial. Atualmente são prescritas cerca de 150 solicitações por mês desse exame. Principalmente em casos que se acompanha tumores no sistema nervoso central, o segundo tipo mais frequente entre os quadros atendidos no hospital.

Segundo a doutora Isis Magalhães, responsável técnica pelo HCB, equipar uma sala com toda a estrutura para que ressonâncias magnéticas sejam realizadas trará uma comunicação mais afinada entre as equipes. “É importante haver uma cooperação entre o radiologista e o clínico oncologista para saber o que procurar no momento do exame”, explica a profissional, que ressalta mais uma razão para trazer o serviço para o âmbito hospitalar. “No HCB trabalha uma equipe multidisciplinar para os estudos de tumores no sistema nervoso central. Reúnem-se oncologistas, neurorradiologistas, neurocirurgiões e oncogeneticistas. Esse grupo deve estar em estrita comunicação”.

A meta da Abrace em conjunto com o HCB é ambiciosa: tornar o hospital referência em exames de imagens. Isso porque além de permitir acesso à tecnologia de ponta aos pacientes, as duas instituições preocupam-se com o atendimento humanizado. “Aproximadamente 25% dos nossos pacientes são menores de 7 anos, precisam de sedação para evitar o incômodo do exame. Sem esse procedimento é complicado. Além disso, é muito difícil ter esse tipo de equipamento em clínicas particulares por ter que ser um tipo especial por conta da ação magnética”, considera a doutora. Na visão da Abrace, quanto mais conforto se consegue oferecer ao assistido, mais ganho se tem na sua jornada de tratamento. “O câncer é um tratamento penoso, traz desgaste emocional e físico ao paciente e seus familiares. A Abrace se preocupa em proporcionar qualidade de vida e humanização, além de desejar-lhes mais conforto na realização de exames e procedimentos médicos”, diz, confiante, Maria Angela.

Até dia 24 de agosto a instituição deverá vender 24.300 tíquetes antecipados, no valor de R$ 17,00, para garantir o retorno de 100% do valor para o projeto da sala de ressonância nuclear magnética do HCB. Se identificou e quer ajudar a realizar nosso projeto?

Entre em contato: 3212-6000 ou centraldedoacoes@abrace.com.br